Soneto Adverso
“Eu, aquele estranho”, por Lucas Luiz
e viva a desimportância, abaixo a importância, que chatice dever ser importante!
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Caso aos teus ouvidos soe sem, veja bem,
entenda as rimas nem sempre se fecham
Às vezes, por vezes, nem rima se tem
A rima é um utensílio adverso
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Do caótico querer primoroso dos versos,
neste anseio lancinante de se erguer
As rimas, note, quase nunca se fecham,
nunca se beijam e permanecem a se querer…
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O poema às vezes, por vezes, é só isso
nada além do que é dito nele mesmo
sem glamour, sem nenhum compromisso
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a não ser o compromisso dele de ser.
Eu como poeta exercendo meu ofício,
reivindico o direito de não saber
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por Lucas Luiz, jovem escritor guararemense (a href=http://luscaluiz.blogspot.com/luscaluiz.blogspot.com/a)